Imagens em competição: a diferença de perspectiva na construção de julgamentos baseados em vídeo

Autores

  • Douglas Salgado Banhato Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Vicente Riccio Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v7i3.353

Resumo

O presente artigo analisa um evento altamente mediatizado no Brasil que mobilizou julgamentos realizados em ambiente online. Duas versões do fato foram expostas na mídia tradicional e na internet. A pesquisa discute de que maneira a exposição de imagens no ambiente virtual mobilizou posicionamentos de justiça por parte dos expectadores do fato. A metodologia adotada foi qualitativa e analisou os comentários inseridos nos vídeos. Após a análise, os comentários foram organizados em quatro categorias: comentários de aprovação, imparciais, de desaprovação ou neutros. Verificou-se a aproximação de diversos comentários com situações tipicamente encontradas nas cortes de justiça. Apesar disso, os julgamentos adotam uma lógica de emotividade e moralidade na maioria dos casos. Por fim, a pesquisa alerta para os riscos inerentes do contraditório imperfeito das redes sociais, especialmente quando potencializado pela imagem.

Biografia do Autor

Douglas Salgado Banhato, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre em Direito e Inovação pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Vicente Riccio, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora

Pós-doutor em Ciência Política pela Northwestern University. Doutor em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Professor adjunto (graduação e mestrado) da faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Publicado

2020-09-14

Como Citar

Banhato, D. S., & Riccio, V. (2020). Imagens em competição: a diferença de perspectiva na construção de julgamentos baseados em vídeo. Revista Brasileira De Sociologia Do Direito, 7(3), 3–30. https://doi.org/10.21910/rbsd.v7i3.353

Edição

Seção

Artigos