O FUTURO DO PRETÉRITO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: DECLINAÇÕES DOS DIREITOS SOCIAIS SOB A ÉGIDE DE “UMA PONTE PARA O FUTURO”

Autores

  • Rafael da Silva Mattos Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Wecisley Ribeiro do Espírito Santo Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Juliana Brandão de Castro Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Jeferson Moebus Retondar Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Leonardo Hernandes Oliveira Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Stephany Nascimento Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v3n1.2016.53

Resumo

O presente ensaio objetiva adotar uma posição sociopolítica sobre o projeto publicado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em outubro de 2015. O documento, de nome Uma Ponte para o Futuro, em face das propostas, apresenta-se como Um Muro diante do Presente, uma cegueira do passado e uma miopia diante do futuro. O plano não só retrocede em relação aos ganhos sociais, mas inviabiliza e engessa a Educação, a Saúde, a Cultura e toda sorte de esperança para a população brasileira economicamente menos favorecida. Não se trata somente de uma violência abrupta que faz retroceder anos de ganhos sociais, mas da afirmação que tais ganhos nunca deveriam ter sido oportunizados. Percebe-se, assim, que o projeto Uma ponte para o futuro não é um passaporte para o futuro, mas uma resposta ao grande capital, reduzindo a educação à mercadoria.

 

 Palavras-chave: Educação. Uma Ponte para o Futuro. Partido do Movimento Democrático Brasileiro. PMDB. Crise.

 

Biografia do Autor

Rafael da Silva Mattos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professor Adjunto do Departamento de Ciências da Atividade física

Professor do Programa de Pós-Graduação de Ciências do Esporte e do Exercício da UERJ

 

Doutor em Saúde Coletiva (Ciências Humanas e Saúde) pelo Instituto de Medicina Social da UERJ

 

Bacharel em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ

 

 

 

Wecisley Ribeiro do Espírito Santo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD/UERJ). Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisador do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (UFRJ).

Juliana Brandão de Castro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD/UERJ). Mestre em Alimentação, Nutrição e Saúde (UERJ). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte (UERJ).

Jeferson Moebus Retondar, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Associado do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD/UERJ). Doutor em Educação Física (UGF). Psicanalista e coordenador do Laboratório do Imaginário Social sobre Atividades Corporais e Lúdicas (IEFD/UERJ).

Leonardo Hernandes Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte (UERJ). Bolsista da CAPES

Stephany Nascimento, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte (UERJ). Servidora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Publicado

2016-04-24

Edição

Seção

Artigos