A banalidade do mal e o julgamento de Eichmann
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v4n1.2017.107Resumo
O artigo tem por objetivo analisar a visão de Hannah Arendt (1906 –1975) sobre o julgamento do ex-nazista Otto Adolf Eichmann (1906 –1962) e a ideia de banalidade do mal pensada pela autora ao longo do julgamento. Para Arendt, o totalitarismo nazista criou um modelo novo de criminoso, pois o extermínio sistemático e organizado de milhões de seres humanos não é visto somente como monstruosidade por parte de um grupo, mas um ato cometido por pessoas que cumpriam meras obrigações burocráticas, assim como Eichmann. Portanto, a análise concentrar-se-á no cumprimento de ordens associado à irreflexão, responsabilidade legal, inversão de valores morais provocadas pelo Estado nazista, nos massacres administrativos e o perfil do réu.Downloads
Publicado
2017-01-05
Edição
Seção
Artigos
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