Violência simbólica no trabalho: análise da demanda judicial de assédio moral no estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v4n2.2017.152Resumo
Analisa-se o assédio moral no trabalho como uma forma extrema de violência simbólica, suave e/ou invisível, até então naturalizado no ambiente de trabalho, passando a ser reconhecido e enfrentado socialmente. A problemática central do artigo é a relação entre indicadores sociais, econômicos e culturais e demandas judiciais de assédio moral no trabalho, analisados a partir de decisões judiciais do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul. A pesquisa contabilizou 9.858 decisões sobre assédio moral, oriundos desse Tribunal Regionais e originados de 55 (cinquenta e cinco) municípios gaúchos, entre os anos de 2001, quando da primeira decisão, até 2014, fim da pesquisa. Estimada uma taxa de decisões judiciais sobre assédio moral (Tdjam), por município, foi realizada a correlação com 90 (noventa) indicadores sociais, econômicos e culturais, com o objetivo de determinar sua relação com dimensões como educação, formalização laboral, urbanização e desenvolvimento social, modernidade e tecnologia. De modo geral, os resultados apontaram como determinante para a correlação da demanda judicial de assédio moral no trabalho as condições de desenvolvimento social, econômico e político nos municípios avaliados; em contrapartida, a precariedade das condições de vida dos habitantes originam pouca demanda judicial.Downloads
Publicado
2017-05-13
Edição
Seção
Artigos
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