Ambiguidades socioeducativas: funções declaradas e não declaradas das atividades pedagógicas no CASE Santa Luzia - Recife-PE

Autores

  • Érica Babini Lapa do Amaral Machado UFPE
  • Helena Rocha Coutinho de Castro UNICAP

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v1n2.2014.27

Resumo

O trabalho discute as ambiguidades socioeducativas do Centro de Atendimento Socioeducativo Santa Luzia, em Recife, Pernambuco, a partir de dados extraídos de pesquisa financiada pelo CNJ. Percebeu-se que, no plano teórico (funções declaradas), são estabelecidas atividades correspondentes ao estereótipo de mulher honesta, como uma espécie de legitimação pretensão socioeducativa (escola e atividades domésticas). Entretanto, na prática, observou-se a inocuização, escamoteada pela pretensão de feminização, que sequer é real. À luz da teorização de Goffman, pôde-se verificar que os que detêm o poder – equipe técnica – “definem a situação” do que pode ser considerado como correto; e as adolescentes, por fachada, fazem o esforço para se manter à altura da dignidade do que os técnicos esperam. Mas na verdade, o que se dá é a sujeição da contenção por parte das adolescentes.

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Publicado

2014-12-28

Como Citar

Amaral Machado, Érica B. L. do, & Castro, H. R. C. de. (2014). Ambiguidades socioeducativas: funções declaradas e não declaradas das atividades pedagógicas no CASE Santa Luzia - Recife-PE. Revista Brasileira De Sociologia Do Direito, 1(2). https://doi.org/10.21910/rbsd.v1n2.2014.27

Edição

Seção

Artigos