O coletivo “Advogados Ativistas” em São Paulo: identidade profissional, comunicação e patrocínio dos assistidos da Geração Y e dos direitos de terceira geração
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v7i3.364Resumo
Este artigo estuda a questão do acesso a Justiça no Brasil através de um estudo de caso acerca o coletivo “Advogados Ativistas” nos anos de 2014, 2015 e no primeiro semestre de 2016. O objetivo é analisar a identidade profissional enquanto advogados na atuação no município de São Paulo junto as manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil, a interação com os coletivos “Organismo Parque Augusta” e “Ocupação Casa Amarela” em prol, respectivamente, da criação de um parque e da manutenção de um ateliê cultural num casarão pertencente ao Governo Federal. As fontes de dados são as redes sociais, a internet e a observação participante com combinação de técnicas qualitativas e documentais. As principais conclusões são a identidade mista enquanto advogados por terem ao mesmo tempo características da Advocacia Tradicional e da Advocacia de causa de ultra vanguarda em termos de defesa de direitos difusos e coletivos, manifestando se também uma contraposição muito clara entre a cultura Pós Materialista – horizontalidade, informalidade, uso intensivo de internet e redes sociais; dos ativistas em relação a cultura materialista – favorável a hierarquia, religião e família; além disto, o Estado Paulista tem uma identidade cultura de caráter coletivo, enquanto os ativistas têm identidades muito individuais na qual a comunicação em rede por celular faz parte da sua identidade pessoal.
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