A desigual distribuição do status de criminoso:

pensando a criminalidade patrimonial a partir dos delitos de furto e peculato

Autores

  • Marina Balestrin Kobielski Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Rodrigo Ghiringhelli Azevedo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v7n1.2020.391

Resumo

A percepção das dinâmicas de criminalização e estigmatização, pensadas desde a teoria do Labeling Approach, passando pelo estudo dos crimes de colarinho branco, até conceitos propostos na contemporaneidade são o fio condutor deste trabalho. A partir disso, abordar a criminalidade patrimonial, tomando como objeto de estudo os tipos penais de furto e peculato, com o fim de verificar a existência de diferenciação no tratamento dos sujeitos que praticam tais delitos pelo sistema de justiça criminal é o objetivo principal deste artigo. 

Biografia do Autor

Marina Balestrin Kobielski, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestranda bolsista do Programa de Pós-graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Especialista em Ciências Penais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Membro do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC/PUCRS). Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2016/02).

Rodrigo Ghiringhelli Azevedo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Bolsista de Produtividade em Pesquisa nível 1D do CNPq, Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS (1991), Especialista em Análise Social da Violência e Segurança Pública (1996), Mestre (1999) e Doutor (2003) em Sociologia pela UFRGS, com estágios de pós-doutorado em Criminologia na Universitat Pompeu Fabra (2009), e na Universidade de Ottawa (2013). Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atuando nos Programas de Pós-Graduação em Ciências Criminais e em Ciências Sociais. Tem experiência nas áreas de Direito e Sociologia, com ênfase em Sociologia Jurídica e Criminologia, tendo realizado pesquisas sobre os seguintes temas: teoria sociológica, informalização da justiça, reformas penais e administração da justiça penal, penas alternativas, concepções de política criminal dos operadores do direito, políticas públicas de segurança, atendimento a mulheres vítimas de violência. É líder do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC), membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. É pesquisador associado e membro do Comitê Gestor do Instituto Nacional de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-INEAC).

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Publicado

2020-01-01

Edição

Seção

Artigos