Biopoder e resistência: a (bio)potência da multidão

Autores

  • Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth UNISINOS; UNIJUÍ
  • Luana Marina Santos UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v5n3.2018.249

Resumo

O artigo tem por objetivo central promover uma reflexão sobre o papel da biopolítica e do biopoder no mundo atual, buscando analisar como eles atuam sobre as sociedades, construindo mecanismos capazes de influenciar de forma direta a maneira como os indivíduos convivem e, da mesma forma, como eles instigam a busca de novos rumos sociais construídos através da potência de uma “multidão”. O problema que orienta a pesquisa pode ser assim sintetizado: em que medida o direito de resistência encontra, na (bio)potência da multidão contemporânea, mecanismos para o enfrentamento às investidas do biopoder? O texto encontra-se articulado em três seções – as quais representam, respectivamente, os seus objetivos específicos: na primeira, busca-se abordar conceitualmente biopolítica, biopoder e resistência; na segunda seção, procura-se evidenciar como as categorias anunciadas na primeira seção encontram-se imbricadas nos processos econômicos da contemporaneidade; na terceira seção, o texto volta-se para o conceito de “multidão”, a fim de apresentá-lo como condição de possibilidade para o exercício do direito de resistência. O método de pesquisa empregado é o dedutivo.

Biografia do Autor

Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, UNISINOS; UNIJUÍ

Doutor em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Professor do Mestrado em Direitos Humanos da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e dos Cursos de Graduação em Direito da UNIJUÍ e UNISINOS.

Luana Marina Santos, UNISINOS

Acadêmica do Curso de Graduação em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

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Publicado

2018-09-01

Edição

Seção

Artigos