Rito e testemunho na produção da verdade jurídica

Autores

  • Catarina Gordiano Paes Henriques Universidade Federal do Espírito Sando (PPGP/UFES)
  • Sandro José da Silva Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v5n1.2019.270

Resumo

Este artigo se dedica a descrever as peculiaridades dos ritos judiciários contidos na figura do testemunho mediante uma etnografia nos tribunais, que nos revelará especificidades que vão além dos manuais de processo. No testemunho, visto como fase isolada, uma pessoa dá, segundo a visão corrente, um depoimento do que recorda dos fatos. Tal ação faz parte de um sistema muito mais complexo, que é integrado de regras que vão além das vontades instituídas como a do juiz e da testemunha e com as quais são produzidas novas modalidades de interação, regimes de verdade e reprodução da “verdade jurídica”.

Biografia do Autor

Catarina Gordiano Paes Henriques, Universidade Federal do Espírito Sando (PPGP/UFES)

Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestra em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo e graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador. Bolsista CAPES.

Sandro José da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor Adjunto na Universidade Federal do Espírito Santo na Graduação em Ciências Sociais e nos Programas de Pós-Graduacão em Ciências Sociais e Direito. Membro do Comitê de Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia.

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Publicado

2019-01-03

Edição

Seção

Artigos