Direitos humanos e empresas transnacionais: reflexões sobre poder e resistência

Autores

  • Flávia do Amaral Vieira Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v5n1.2019.284

Resumo

A partir do pensamento de Michel Foucault sobre relações de poder, estratégia, dispositivo, objetiva-se com esse artigo apresentar uma análise sobre a ausência de instrumentos que responsabilizem corporações transnacionais por violações de direitos humanos na ordem internacional. Através de pesquisa bibliográfica, constata-se que, apesar de que os grupos que controlam essas empresas exerçam poder de classe, há resistências. Verifica-se que, desde a década de 1970, o tema está incluído na agenda das Nações Unidas, e uma série de propostas foram apresentadas no debate sobre a responsabilização por violações de direitos humanos. Os resultados indicam a possibilidade de estabelecimento de um tratado vinculante sobre o tema, que exemplifica a luta constante nas relações de poder no globo.

Biografia do Autor

Flávia do Amaral Vieira, Universidade Federal do Pará

Doutoranda em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Pará em missão de estudos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, via acordo PROCAD-CAPES (2018). Possui mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2015), área Direito e Relações Internacionais, e graduação em Direito pela Universidade Federal do Pará (2012). Atualmente é pesquisadora da Clínica de Direitos Humanos da Amazônia - Universidade Federal do Pará, área Direitos Humanos e Empresas.

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Publicado

2019-01-03

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