A atuação da OAB no golpe militar

Um conflito de classes e ideologia

Autores

  • Quenya Correa de Paula faculdade de direito de vitória
  • André Filipe Pereira Reid dos Santos Faculdade de Direito de Vitória
  • Rafael Bebber Chamon Faculdade de Direito de Vitória

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v8i1.406

Resumo

Lutas por poder, status e privilégios se dão tanto entre campos quanto no interior deles. O campo político que se encontra em constante tensão com o campo jurídico é repleto de capítulos controversos e que conduzem a uma dinâmica de conservação e transformação de suas propriedades. As atitudes dos políticos, em seus discursos, podem (ou não) revelar o que está implícito no jogo político, limitando o universo do discurso àquilo que é pensável politicamente com as tomadas de posição a serem realizadas no interior do campo. Esse limite vai depender, por certo, das necessidades e demandas que estão em jogo. É nesse contexto que o presente estudo, com base na metodologia e na teoria bourdieusiana dos campos, busca estabelecer um ponto de contato entre o campo político e o campo jurídico, em especial no respeitante à atuação da Ordem dos Advogados do Brasil no Golpe Militar de 1964 e no Impeachment de 2016.

Biografia do Autor

André Filipe Pereira Reid dos Santos, Faculdade de Direito de Vitória

Doutor em Ciências Humanas pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor e pesquisador do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Direitos e Garantias Fundamentais, da Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Vitória/ES, Brasil

Rafael Bebber Chamon, Faculdade de Direito de Vitória

Advogado. Secretário Executivo da Unidade PPP do Instituto de Desenvolvimento do Município de Cariacica. Membro do Grupo de Pesquisa “Direito, Sociedade e Cultura” da Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Vitória/ES, Brasil

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Publicado

2021-01-03

Edição

Seção

Artigos