Terra e colonialismo
Marcos de apropriação privada de terras no Brasil e na Colômbia
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v8i1.441Resumo
Resumo
Os conflitos por terra perpassam a história da América Latina, resultantes de processos mais amplos de apropriação e concentração, que se estendem desde o passado colonial. A inserção da terra, sob uma lógica colonial predatória e violenta, reflexão central deste artigo, produziu impactos, forjando sujeitos e lutas que, sob dinâmicas antigas e novas, atravessaram séculos. Partindo desse contexto que aproxima passado e presente, o artigo debate, com base em pesquisa bibliográfica, a inserção da terra sob a lógica colonial, enfatizando os sentidos da violência e da expropriação de terras e sua conexão com processos posteriores, como o land grabbing, ligados à acumulação, controle e consolidação do capitalismo como sistema mundial. O caráter transversal – no sentido de algo que cruza, atravessa e passa, frequentemente, por temas nacionais de Brasil e Colômbia – leva em conta que a América Latina é, de forma geral, uma região que se destaca no mundo pela desigualdade na distribuição. Sob distintas configurações sociais, a terra foi e continua sendo sinônimo de poder e riqueza para quem a detenha, particularmente no Brasil e na Colômbia.
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