Contracartografias jurídicas e literárias
um olhar sobre Tybyra, uma tragédia indígena brasileira
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v12i2.830Palavras-chave:
Contracartografias, Movimento Indígena, Constituição Federal de 1988, Literaturas indígenas, TybyraResumo
Neste artigo, o ponto de partida recai sobre os novos delineamentos traçados em termos jurídicos e literários no tocante aos povos indígenas. Nesse sentido, é possível falar em contracartografias e na consequente (re)apropriação de materiais, conhecimentos e territórios, aqui considerada a formação do Movimento Indígena brasileiro, no final dos anos 1970, e seu ativismo, militância e engajamento na esfera público-política; o advento da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), de 1988, e o reconhecimento dos direitos indígenas tanto às identidades étnicas quanto à cidadania brasileira; e o surgimento das literaturas indígenas, nos anos 1990, com a correlata reescrita decolonial de narrativas mediante perspectivas próprias. A partir de revisão bibliográfica e com ênfase nesses referenciais, neste trabalho, é apresentado um olhar sobre Tybyra: uma tragédia indígena brasileira, de Juão Nyn (2020). Trata-se, pois, de uma contracartografia construída por Nyn em relação à perspectiva colonizadora e TLBGfóbica da história de Tybyra, registrada pelo frade francês Yves D’Évreux (2007), em Viagem ao norte do Brasil, entre os anos de 1613 e 1614. Depreende-se que a dramaturgia de Nyn acena para um questionamento da colonialidade e para uma desconstrução de uma realidade pautada por discursos e ações hegemônicas, violentas e excludentes.
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