A luta pela terra como luta por direitos: desafios e perspectivas das comunidades tradicionais no campo brasileiro

Autores/as

  • Luís Felipe Perdigão de Castro Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (UNIDESC),

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v4n1.2017.104

Resumen

O presente artigo debate a ideia de desenvolvimento e modernização no meio rural, focando sobre o significado da “Revolução Verde”, enquanto projeto conservador de antigas estruturas agrárias no Brasil. Analisa-se a modernização conservadora no contexto das comunidades tradicionais, enfatizando que a dimensão sociocultural da terra amplia o significado das lutas e dos direitos territoriais para agricultores familiares, nações indígenas, comunidades quilombolas e outros povos tradicionais. O pano de fundo é discutir, histórica e culturalmente, as formas de agir e viver das categorias sociais, buscando na perspectiva de seus valores um potencial de desenvolvimento agrícola que ultrapasse o binômio capital-terra. O objetivo é, através de pesquisa bibliográfica, debater a dinâmica de definição, conquista e exclusão de direitos fundamentais e identidades culturais no meio rural brasileiro.

Biografía del autor/a

Luís Felipe Perdigão de Castro, Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (UNIDESC),

Doutorando em Ciências Sociais - área de concentração de Estudos Comparados sobre as Américas, pela Universidade de Brasília (Centro de Pesquisa e Pós-graduação sobre as Américas - CEPPAC/UnB). Integra o grupo de pesquisa no CNPq, de Estudos Comparados de Sociologia Econômica, da Universidade de Brasília. Compõe também o grupo de pesquisa BICAS - Iniciativa BRICS de Estudos sobre Transformações Agrárias, da Universidade de Brasília, atuando nas linhas de pesquisa sobre Agricultura familiar e camponesa: terra, trabalho e direitos territoriais, bem como, Estado, políticas públicas e desenvolvimento rural. Possui mestrado em Agronegócios pela Universidade de Brasília (2013). Graduado em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto (2010), onde atuou no Núcleo de Direitos Humanos (NDH/UFOP), em projetos de iniciação científica e extensão. Especialista em Direito Constitucional, pela UCAM-Prominas (2015-2016).

Publicado

2017-01-05

Número

Sección

Artículos