“Land grab” na América Latina: expressões da nova colonialidade sobre terras, direitos e identidades sociais

Autores

  • Luís Felipe Perdigão de Castro Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (UNIDESC),

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v5n2.2018.181

Resumo

RESUMO

A demanda mundial por terras é um fenômeno geopolítico global, que impulsiona aquilo que se convencionou chamar de “land grabbing”, “acaparamiento de tierras” ou “extranjerización” de glebas. Partindo desse tema, o presente artigo debate os conceitos e características da estrangeirização de terras, como instrumento de acesso à terra por pessoas e grupos estrangeiros, enfatizando as confluências jurídicas e atuais significados na América Latina. O foco do estudo são os possíveis impactos do fenômeno sobre as identidades sociais rurais. O objetivo é contextualizar a assim chamada corrida mundial por terras, através de dados da FAO (2011), à luz de elementos sociológicos e jurídicos que permeiam a questão.

Biografia do Autor

Luís Felipe Perdigão de Castro, Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (UNIDESC),

Doutorando em Ciências Sociais, pela Universidade de Brasília. Integra os seguintes grupos de pesquisa no CNPq: Estudos Comparados de Sociologia Econômica; BICAS - Iniciativa BRICS de Estudos sobre Transformações Agrárias; LEIJUS: Acesso à justiça e direitos nas Américas e, ainda, o Grupo de Estudos Comparados México, Caribe, América Central e Brasil (MeCACB), todos vinculados à Universidade de Brasília (UnB). Professor de Direito, no UNIDESC e FACIPLAC.

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Publicado

2018-04-29

Edição

Seção

Artigos