Espaço urbano, violência e mulheres negras
parte 1
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v8i2.490Palavras-chave:
Direitos Humanos. Desenvolvimento Social. Racismo estrutural. Segregação socioespacial. Violência urbana.Resumo
Neste artigo, afirmamos, a partir da concepção de racismo estrutural, que a população negra está submetida à desigualdade racial no Brasil. Questionamos se a segregação socioespacial, planejada para criar e manter o lugar do negro separado do lugar do branco, é um desdobramento do racismo estrutural. Procuramos verificar esta hipótese ao compreender a organização do espaço urbano de modo a condicionar a população negra a guetos, caracterizados, dentre outros aspectos, pela barreira étnica e pela pobreza de seus habitantes. Os guetos são historicamente representados por territórios ocupados pela população negra, das senzalas às favelas e conjuntos habitacionais. Em nosso recorte, compreendemos que a questão racial impõe ao negro maiores obstáculos em relação a trabalho, rendimento, e educação, assim como determina as suas condições de moradia e de mais exposição à violência urbana. Explicitamos a desigualdade racial no Brasil, com ênfase na segregação socioespacial, a partir de revisão bibliográfica e de análise de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Palavras-chave: Direitos Humanos. Desenvolvimento Social. Racismo estrutural. Segregação socioespacial. Violência urbana.
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