Mulheres camponesas no Brasil

A luta por direitos de cidadania e reconhecimento identitário

Autores

  • Neusa Schnorrenberger Universidade Regional integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)-CAMPUS Santo Ângelo/RS.
  • Rosângela Angelin Universidade Regional integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)-CAMPUS Santo Ângelo/RS.

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v5n3.2018.234

Palavras-chave:

Mulheres camponesas, Redistribuição econômica, Reconhecimento mútuo, Politicas públicas

Resumo

A trajetória das mulheres camponesas no Brasil é traçada por lutas de resistência organizadas contra a cultura patriarcal, busca por direitos de cidadania e por reconhecimento identitário. Diante disso, através estudo hipotético-dedutivo, com revisão bibliográfica, este artigo pretende compreender as identitárias das mulheres camponesas, em contexto de desigualdade social, e como as lutas e conquistas dessas mulheres, através de movimentos organizados tem contribuído na positivação de direitos de cidadania e reconhecimento identitário. O estudo evidencia que a cultura patriarcal é bastante presente no âmbito rural e influencia na constituição identitária das mulheres. Por sua vez, os movimentos de mulheres camponesas têm se constituído como espaços de resistência e de conquistas muito importantes para elas, pautados em demandas de redistribuição de renda e reconhecimento identitário, a exemplo do seu reconhecimento jurídico como trabalhadoras e outras garantias jurídicas. Mesmo assim, seguem muitos desafios de superação cultural e jurídica.

Biografia do Autor

Neusa Schnorrenberger, Universidade Regional integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)-CAMPUS Santo Ângelo/RS.

Mestranda em Direito no PPGD - Mestrado e Doutorado/ URI, Campus Santo Ângelo-RS. Bacharel em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus Santo Ângelo-RS. Integrante do Grupo de Pesquisa “Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas”, vinculado ao PPGD, acima mencionado. Bolsista CAPES. E-mail: asuensch@hotmail.com

Rosângela Angelin, Universidade Regional integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)-CAMPUS Santo Ângelo/RS.

Pós-Doutora pela Faculdades EST, São Leopoldo-RS (Brasil). Doutora em Direito pela Universidade de Osnabrueck (Alemanha). Docente do Programa de Pós-Graduação stricto sensu – Doutorado e Mestrado em Direito da Universidade Regional integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus Santo Ângelo/RS e da Graduação de Direito dessa Instituição. Líder do Grupo de Pesquisa (CNPQ) Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas. Coordenadora do Projeto de Pesquisa (CNPQ) Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas, do Projeto Direitos Humanos e Movimentos Sociais na Sociedade Multicultural e do Projeto de Extensão O lugar dos corpos das Mulheres na Sociedade Vice Líder do Núcleo de Pesquisa de Gênero, registrado no CNPQ e vinculado à Faculdades EST – Programa de Gênero e Religião. Integrante da Marcha Mundial de Mulheres.

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Publicado

2018-09-01

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