A força mágica da Constituição

Autores

  • Dominique Rousseau Université de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne)
  • Guilherme Mazarello Nobrega de Santana Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-3113-0452

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v12i2.910

Palavras-chave:

Constituição, Estado, Cidadania, Espaço público, Democracia contínua

Resumo

O artigo discute a constituição de uma sociedade política a partir da Constituição, destacando seu papel simbólico na construção da igualdade e da identidade política. O texto enfatiza que a Constituição, mais do que um simples conjunto de normas, é um instrumento que cria e define o “povo” político, capaz de se reconhecer em direitos e deveres comuns. Ao longo da análise, o autor aborda como a Constituição é capaz de transformar a multidão em uma sociedade política e democrática. Além disso, a obra explora o conceito de democracia contínua, na articulação do espaço civil e político, por meio do espaço público, verdadeiro local de expressão da vontade geral. A reflexão também inclui a evolução do conceito de cidadania, que transcende as fronteiras nacionais e se expande para uma perspectiva global, vinculando os cidadãos do mundo a direitos e lutas comuns.

 

Biografia do Autor

Dominique Rousseau, Université de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne)

Professor emérito da Université de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) e ex-membro do Conselho Superior da Magistratura de 2002 a 2006. Membro do Tribunal Constitucional da Principado de Andorra.

Guilherme Mazarello Nobrega de Santana, Universidade de São Paulo

Doutorando em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Direito Constitucional pela Université de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne). Mestre em Direito Processual pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília (UnB). Advogado.

Referências

B. Lacroix, «Quel sens accorder au mouvement de décembre 1995?», Les idées en mouvement,février 1996, n.° 36.

C. Schmitt, Parlementarisme et démocratie, Paris, Le Seuil, 1988.

C. Schmitt. Théorie de la constitution, Paris, Puf, 1993.

Cicéron, La République, Paris, Gallimard, 1994.

D. Rousseau, Une résurrection, la notion de Constitution, RDP, 1990.

J. Rancière, La haine de la démocratie, Paris, La Fabrique, 2005.

J. Y.Guiomar, L’idéologie nationale, Paris, Champ libre, 1974.

P. Clastres, La société contre État, Paris, Éditions de Minuit, 1974.

Downloads

Publicado

2025-06-01

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.