Microwork in Artificial Intelligence:

women's fundamental rights and the Ethics of Care

Authors

  • Deise Brião Ferraz Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Marli Marlene Moraes da Costa Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v11i2.807

Keywords:

Direitos Fundamentais das Mulheres, Feminismos, Microtrabalho, Ética do cuidado, Inteligência artificial

Abstract

This article has the general objective of demonstrating that microwork in Brazil is predominantly carried out by women due to the Ethics of Care in which they are socialized in patriarchal society. Microwork is understood here as being carried out to feed data to Artificial Intelligence, intermediated through platforms in which there is hiring and remuneration for microtasks, upon application, without employment contracts and social rights. As specific objectives, we intend to present some crucial concepts about Artificial Intelligence and women's access to the science, technology and innovation job market; contextualize microwork in Brazil and, in the end, discuss fundamental aspects of the Ethics of Care and the need to refound this theory of moral action based on a feminist orientation that is in line with women's fundamental rights and international commitments to eliminate any form of work of discrimination against them. This is exploratory research, with a bibliographic and documentary research method. The conclusion points to the fundamentality of a new development of care that considers it as an ethical commitment of all human beings and not just women and to the need for regulation of microwork capable of containing the gender asymmetries that it is capable of intensify.

 

Author Biographies

Deise Brião Ferraz, Universidade de Santa Cruz do Sul

Doutoranda em Direito no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, na linha de pesquisa Diversidade e Políticas Públicas, com bolsa PROSUC/CAPES. Mestra em Direito e Justiça Social pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, com bolsa CAPES/DS.  Bacharela em Direito (FURG) e em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas - UCPEL.  Integrante do Grupo de Pesquisa/ CNPQ intitulado "Direito, Cidadania e Políticas Públicas" do PPGD/UNISC.

Marli Marlene Moraes da Costa, Universidade de Santa Cruz do Sul

Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, com pós-doutoramento em Direito pela Universidade de Burgos - Espanha, com bolsa CAPES. Professora da Graduação e da Pós-Graduação Lato Sensu em Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado da UNISC. Coordenadora do Grupo de Estudos Direito, Cidadania e Políticas Públicas do PPGD da UNISC. Psicóloga com Especialização em Terapia Familiar.

References

BERG, Janine; FURRER, Marianne; HARMON, Ellie; RANI, Uma; SILBERMAN, M Six. As plataformas digitais e o futuro do trabalho: promover o trabalho digno no mundo digital. Genebra: Bureau Internacional do Trabalho, 2018. Disponível em: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---europe/---ro-geneva/---ilo-lisbon/documents/publication/wcms_752654.pdf. Acesso em: 01 nov. 2023.

BRAZ, Matheus Viana; Tubaro, Paola; Casilli, Antonio A. Microtrabalho no Brasil: quem são os trabalhadores por trás da inteligência artificial? Relatório de Pesquisa DiPLab & LATRAPS, jun. 2023. Disponível em: https://diplab.eu/? p=2833. Acesso em: 01 nov. 2023.

D’ALESSANDRO, Mercedes. Economia Feminista, Revista Piseagrama, n. 14, 2020, p. 74-81. Disponível em: https://piseagrama.org/artigos/economia-feminista/ Acesso em: 03 fev. 2023.

ETICAS CONSULTING. Inteligencia Artificial y mujeres, una historia de discriminación. Disponível em: https://www.eticasconsulting.com/inteligencia-artificial-y-mujeres-una-historia-de-discriminacion/. Acesso em: 7 out. 2023.

FERRAZ, Deise Brião; COSTA, Marli Marlene Moraes. Possibilidades decoloniais para o ensino jurídico no Brasil, a partir da ecologia de saberes dos subalternizados, Revista Direito Público, v. 19, n. 103, 2022, p. 479. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/6585. Acesso em: 03 mar 2023.

FERRAZ, Deise Brião; COSTA, Marli Marlene Moraes. O protocolo de julgamento com perspectiva de gênero como resposta institucional à pretensa universalização do feminino, amparada nos esforços internacionais de eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 20, n.1, p. 114-127, 2023a.

FERRAZ, Deise Brião; COSTA, Marli Marlene Moraes. Violência de gênero, subjetivação e homossociabilidade masculina: Nem sempre os processos de socialização acompanham a evolução legislativa. In: Clovis Gorczevski e André Viana Custódio (Org.). Direito & políticas públicas, v. III. 1 ed. Porto Alegre: Free Press, 2023b, p. 309-328. Disponível em: http://https://www.unisc.br/images/cursos/stricto/ppgd/livros/2023/Direito_e_Polticas_Pblicas_III.pdf; Acesso em: 01 nov. 2023.

GARCÍA, Sergio Marín. Ética e inteligência artificial, Cuadernos de la Cátedra CaixaBank de Responsabilidad Social Corporativa, n. 42, set. 2019. Disponível em: https://media.iese.edu/research/pdfs/ST-0522.pdf Acesso em 17 out. 2023. Acesso em: 3 set. 2023.

GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente: Psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à idade adulta. Tradução de Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982.

JEFFREY, Dastin. Amazon scraps secret AI recruiting tool that showed bias against women. Reuters, 10 de out. 2018. Disponível em: https://www.reuters.com/article/us-amazon-com-jobs- automation-insight/amazon-scraps-secret-airecruiting-

tool-thatshowed-bias-against-women- idUSKCN1MK08G. Acesso em: 07 set. 2023.

KUHNEN, Tânia Aparecida. A ética do cuidado como teoria feminista. In: III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, 2014, Londrina. Anais [...] Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2014, p. 1-10. Disponível em: https://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/GT10_T%C3%A2nia%20Aparecida%20Kuhnen.pdf. Acesso em: 01 nov. 2023.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial, Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, 2014, p. 935-952.

MARTÍN, Nuria Belloso. La problemática de los sesgos algorítmicos (con especial referencia a los de género). ¿Hacia un derecho a la protección contra los sesgos? In: MARTÍN, Joaquín Garrido. JIMÉNEZ, Ramón Valdivia (Coord.) Inteligencia artificial y filosofía del derecho. Murcia: Ediciones Laborum, 2022, p. 45-78.

SOF Sempreviva Organização Feminista (SOF). Para entender a economia feminista e colocar a lógica da vida em primeiro lugar. São Paulo: SOF Sempreviva Organização Feminista, 2014. Disponível em: https://www.sof.org.br/wp-content/uploads/2015/08/cartilhaEconomiaFeminista-web.pdf Acesso em: 02 fev. 2023.

UNESCO. Os efeitos da inteligência artificial na vida profissional das mulheres. Paris: UNESCO/OECD; Wahington, D.C.: Banco Internamericando de Desenvolvimento; Brasília: UNESCO, 2023.

WORLD ECONOMIC FORUM. Global Gender Gap Report 2023. Insight report. 2023. Disponível em: https://www3.weforum.org/docs/WEF_GGGR_2023.pdf. Acesso em 3 out. 2023.

ZANELLO, Valeska. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. 1 ed. Curitiba: Appris, 2018.

Published

2024-05-03

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.