O uso da entrevista na pesquisa jurídica brasileira
DOI:
https://doi.org/10.21910/rbsd.v8i2.525Palavras-chave:
entrevista; campo do Direito; pesquisa jurídica; CAPES.Resumo
A proposta deste artigo é a de analisar a utilização da entrevista na pesquisa jurídica brasileira, refletindo assim também sobre a ciência, as técnicas, os trabalhos acadêmicos (dissertações e teses) e os Programas de Pós-Graduação em Direito (PPGDs) nos quais são produzidos. Assim, buscamos verificar se ela tem se mostrado útil para pensar e transformar o Direito. Para tanto, realizamos pesquisa qualitativa, exploratória, com coleta de informações no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Partimos de 308 trabalhos acadêmicos disponíveis entre os anos de 2013 e 2019 e aprofundamos a análise de 48, disponibilizados em 2019. Identificamos o tipo de entrevista, o número de entrevistados e de perguntas e o tipo de instituição de ensino no qual foi realizado o trabalho acadêmico. Assim, podemos afirmar que o tipo de entrevista mais aplicado é o semiestruturado, utilizado em trabalhos pertinentes a diversos ramos do saber jurídico (inclusive em dogmáticos) e com representatividade em Estados do norte ao sul do país. Concluímos, então, que a entrevista se adequa à perspectiva crítica, aproximando o Direito da realidade da vida e que, mesmo sendo tão somente uma técnica, não transformando o campo do Direito, ela auxilia a desvelar a realidade e a aperfeiçoar a ciência do Direito.
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