Campesinato

modo de vida e sujeito coletivo de direito à luz da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Camponeses e Outras Pessoas que Trabalham nas Áreas Rurais, de 2018

Autores/as

  • Luís Felipe Perdigão de Castro Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (UNIDESC),

DOI:

https://doi.org/10.21910/rbsd.v10i2.686

Palabras clave:

Não se aplica.

Resumen

Um dos marcos que sintetizam as lutas do campesinato é a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Camponeses e Outras Pessoas que Trabalham nas Áreas Rurais, de 2018. Trata-se de conquista histórica no reconhecimento do campesinato como titular do direito de acesso à terra, reforçando a formação de sujeitos coletivos, objeto central da reflexão. Por meio de pesquisa bibliográfica, a pesquisa debate os conceitos e alcances jurídicos da concepção do campesinato, como sujeito coletivo de direito, a partir de garantias postas na Declaração da ONU, de 2018. O trabalho é composto por um breve panorama da formação conjuntural da Declaração, como algo que remonta lutas de décadas anteriores, a partir de uma constelação de movimentos, povos e comunidades do campo que, em grande parte, mantiveram interlocução através da Via Campesina. Na sequência, em sentido técnico-jurídico, são identificadas algumas das principais espécies de direitos previstos na Declaração e as interfaces com a formação e reconhecimento do sujeito coletivo de direito. A dimensão política do campesinato se desvela, sob conceitos que se ligam tanto ao modo de vida, como pela capacidade mobilizadora de exprimir um campo de conflitos por terras e territórios, se impondo (e se opondo) como sujeito coletivo.

Biografía del autor/a

Luís Felipe Perdigão de Castro, Universidade de Brasília (UnB), Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (UNIDESC),

Doutor em Ciências Sociais, pela Universidade de Brasília (UnB). Integra o grupo de pesquisa no CNPq, de Estudos Comparados de Sociologia Econômica, da Universidade de Brasília. Compõe também o grupo de pesquisa BICAS - Iniciativa BRICS de Estudos sobre Transformações Agrárias, da Universidade de Brasília. Professor de graduação e pós-graduação, no Unidesc e Faciplac.

Publicado

2023-05-05

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